Malaysia Truly Asia

Aproveitamos os feriados do ano novo chinês para dar um passeiozinho.

Desta vez resolvemos ir até Kuching, na Malásia.

Foi a segunda vez que entramos naquele país muçulmano com o objectivo de descansar e nada fazer.

A primeira viagem até à Malásia ocorreu em Abril de 2008, por alturas da Páscoa, e fomos até Kota Kinabalu.

Os dois sítios são muito semelhantes. Beleza natural impressionante. Florestas virgens de um verde extraordinário. As praias não são nada de especial, mas a de Kota Kinabalu é bem melhor.

Enquanto que na primeira vez, aproveitamos única e exclusivamente as mordomias do resort onde ficámos instalados, em Kuching arriscamos uma breve visita à cidade.

A cidade parecia adormecida muito provavelmente por causa do ano novo chinês. Tem uma bonita marginal junto ao rio, onde passeamos e nos sentamos para almoçar.

Tivemos mais sorte na primeira viagem uma vez que agora apanhamos mau tempo e, em grande parte dos 4 dias que lá estivemos, choveu.

Ainda assim, foi bom. Saímos de Macau. Pusemos o sono em dia. Conseguimos dar um bom avanço no livro de estávamos a ler e aproveitamos a companhia de um casal amigo nosso que, com o seu filhote de quase um ano, nos acompanhou.

Devido à preguiça que nos assolou o espírito nas duas vezes que visitamos aquele país, pouco tenho para contar.

Conseguimos ver e constatar que as mulheres muçulmanas, algumas pelo menos, tomam banho de mar completamente vestidas e sem tirar o véu!

Nos quartos do hotel havia uma seta no tecto que indicava a direcção de Meca e aos hóspedes era disponibilizado todo o material necessário para as orações... o Corão e o tapete, entre outros elementos porventura indispensáveis.

Nos diferentes aeroportos, há diversas salas de oração espalhadas pelos 4 cantos do edifício. Existe de facto uma grande diferença relativamente aos países da Cristandade.

Havemos de voltar à Malásia. Kuala Lumpur e Malaca estão na lista de visitas a fazer!

Dia 2 - A despedida

Saímos cedo do Hotel.

O programa para esse dia incluía passear em Central e Times Square, fazer o check in cedo no IFC e despedirmo-nos durante um par de horas!

E assim foi. Primeiro central, onde tomamos o pequeno almoço e donde partimos num típico eléctrico até times square.

Andamos o dia todo a passo de caracol e meios tristonhos pela despedida que se aproximava.

A meio da tarde fizemos o check in de Party & Pinter e, já livres das malas, tomamos um chá quentinho no IFC.

Por volta das sete da tarde apanhamos o express train até ao aeroporto. Rapidamente chegamos à zona da imigração e as despedidas não demoraram 5 minutos. Um abraço e um beijinho a cada um e estava feito.

Vimos ao longe, Party e Pinter a irem embora para Portugal, enquanto nós, Sun Tzu e sua mulher, ficávamos deste lado do mundo.

Party e Pinter foram embora tristes mas contentes pela viagem inesquecivel que durou perto de 15 dias!

Sun Tzu e sua mulher ficaram em Hong Kong tristes, mas contentes por terem recebido a visita dos seus queridos amigos!

Dia 1 - Hong Kong by Light

Acordamos por volta do meio dia.

Tínhamos reservado o dia para fazer um passeio até Stanley Market. Outro dos sítios de visita semi-obrigatória em Hong Kong.

Na costa oeste da Ilha Victoria, o mercado fica ao pé do mar, com uma fantástica vista e boas esplanadas onde se pode almoçar e estar tranquilamente a aproveitar o ar puro que por vezes inexiste nos centros de Macau e Hong Kong.

Apanhamos o autocarro no Exchange Market e na viagem de meia hora atravessa -se a ilha quase de um lado ao outro. Uma viagem bonita, por montes e vales, que nos dá uma boa perspectiva da ilha.

Lá passamos o dia, nas inúmeras lojinhas do mercado e mostramos o comércio tradicional aos nossos amigos Party e Pinter.



Almoçamos sob um sol quentinho numa das esplanadas e voltamos a Central a meio da tarde.

Chegados ao hotel, descansamos mais um pouco. Saímos pelas oito para o Soho onde jantaríamos.

Num restaurante argentino, bebemos um delicioso tinto a acompanhar um belo naco de lombo!

As ruas estavam vazias e em ressaca! Pouco se passava. Nós, também cansados da noite anterior e do passeio a Stanley, fomos cedo para o Hotel. aproveitando para preparar tudo pois afinal de contas no dia seguinte era dia de despedidas.

.

Pinter, adormeceu já com saudades de Sun Tzu e sua mulher!
Party, adormeceu já com saudades de Sun Tzu e sua mulher!
A Sra. Sun Tzu adormeceu já com saudades de Party & Pinter!
Sun Tzu adormeceu já com saudades de Party & Pinter!

Dia 31 - Happy New Year

Pelas três da tarde levamos Party e Pinter ao Hotel Lisboa para almoçar no internacionalmente conhecido Portas do Sol. Um Iam Chá.

Queríamos tê-lo feito aquando da sua estadia inicial em Macau, mas não deu e por isso, antes da partida para Hong Kong, nada como um bom Iam Cha para a despedida.

Seriam umas 4 da tarde quando Party e Pinter se despediram de Macau.

A viagem de barco demorou, como sempre, aproximadamente uma hora.

Fomos directos ao hotel para o check in e pousar as malas para, mais livres, darmos um passeiozinho antes da grande noite!

A festa de ano novo tinha sido cuidadosa e pormenorizadamente organizada e planeada pela Sra. Sun Tzu.

Jantar num internacionalmente conhecido restaurante Indiano de Hong Kong, em Lai Kwang Fong, passagem do ano na rua e, depois, noite livre à vontade dos participantes.

Pleas 8h30 da noite chegamos ao restaurante. Num 2º andar de um prédio encontramos o espaço vazio e não tínhamos ainda mesa marcada (?).

Depois de alguma discussão e crispação - a reserva tinha sido feita com um mês de antecedência, o que já foi tarde na opinião da Sra. Sun Tzu - lá escolhemos uma mesa.

O pack incluía buffet de comida indiana, bar aberto e noite inteira de festa.

Começamos a jantar e o restaurante estava com meia lotação. Todos os clientes eram indianos... todos menos nós os 4.

No final do jantar, houve danças indianas protagonizadas por chinesas (?), e a pista abriu. Já cheia de gente a festa começou em força

Pouco antes da meia noite, saímos à rua, para passarmos a meia noite no centro. No meio de uma multidão imensa, onde só conseguíamos mexer os olhos, ouvimos o fogo de artifício no Victoria Harbour e a massa humana rebentou em brados de alegria ao mesmo tempo que centenas de garrafas de champanhe abriam.

Meia noite e 30 estávamos de regresso ao nosso espaçoso restaurante e depressa nos deparamos com um cenário inesperado. O espaço estava cheio de indianos, tinha-se tornado naquilo que parecia ser o centro da comunidade em Hong Kong. Música de Bollywood aos berros, homens a dançar com homens, mulheres a dançar com mulheres... e nós, boquiabertos, lá no meio.

Tanta era a histeria que um dos funcionários do restaurante, no meio da sua frenética dança abre os braços atingindo violentamente a cara da Sra. Sun Tzu que esteve prestes a desmaiar... com o cheiro que se soltou com a abertura dos membros superiores do nosso amigo!

Gelo na cara. Um olho marcado por 5 dias e uma recordação da passagem de anos 2009.

Acabamos por sair dali e ir para a rua de vez.

Passamos no Balalaika, bar russo que tem uma câmara frigorífica onde servem uns apetitosos shots de vodka. Local semi-obrigatório para os visitantes de Hong Kong.

Deviam ser umas duas da manhã quando Pinter pede para a mesa, onde entretanto nos sentámos, umas asas de frango à moda de Hong Kong. O melhor frango que ele comeu na vida. E tanto assim foi, que não se cansou de repetir: "ó pá, este é o melhor frango do mundo!"

Sun Tzu, a quem a sobremesa do jantar caiu mal, retirou-se mal disposto para o Hotel! Party & Pinter ficaram a desfrutar das inúmeras atracções que uma noite de passagem de ano em Hong Kong pode oferecer.

Depois de algumas dificuldades para apanhar um taxi que o levaria ao Hotel, cansado e sonolento Sun Tzu entrega o seu corpo ao conforto da cama espaçosa do seu quarto.

Enquanto isso, Party & Pinter, enfrentando também algumas dificuldades em convencer os taxistas a leva-los ao hotel sem cobrarem mais por isso, lá chegaram sãos e salvos à sua morada na Grande Maça do Oriente.

Party adormeceu e sonhou com os taxistas de Hong kong!

Pinter adormeceu e sonhou com asas de frango!

A Sra. Sun Tzu adormeceu e sonhou com o empregado indiano!

Sun Tzu adormeceu e sonhou com a sobremesa que lhe caiu mal!

Dia 30 - O regresso a Macau

Foi rápido e sem muito que contar.

Barco até ao autocarro. Autocarro até ao avião. Avião até ao outro avião e às dez e meia da noite estávamos em casa.

No dia seguinte íamos até Hong Kong para a passagem de ano. Assim, passamos a noite a fazer as malas e jantamos uma pizza que encomendamos.

Foi já com nostalgia que Party e Pinter passaram a sua última noite em Macau.

Party adormeceu imaginando Hong Kong!
Pinter adormeceu pensando na fatia de pizza que sobrou do jantar!
A Sra. Sun Tzu adormeceu arrependida de ter comido pizza!
Sun Tzu adormeceu sem mais pensamentos!

Dia 29 - Snorkeling Day

Acordamos bem dispostos.

Era véspera da partida e estávamos com vontade de aproveitar bem o dia.

Tínhamos combinado no dia anterior fazer snorkeling pelas límpidas águas de Boracay. O tempo, contudo, não estava nosso amigo.

Tomamos o pequeno almoço como habitualmente e logo saímos ao encontro do nosso "guia" para a volta de barco à ilha e para os mergulhos de snorkeling.

O mar estava picado. Nuvens no céu... não estavam boas condições para a prática da actividade náutica. É o que dá deixar as coisas para a última da hora.

Ainda assim fomos todos para dentro de água, num dos locais onde "a coisa" se podia fazer com alguma segurança tendo em conta o estado quasi quasi tempestuoso do mar.

Máscaras na cara. Barbatanas nos pés e splasshhh!

Meia hora depois estávamos todos de volta ao barco para continuarmos a volta à ilha.

Era uma da tarde quando voltamos a terra firme. Estava na hora de almoçar e a escolha recaiu por um tasco, na praia claro, de comida filipina.

Arriscamos tudo e pedimos um dos pratos típicos da região. Uma misturada de carnichas, orelha de porco, gorduras, tudo cortado aos pedacinhos a ferver numa chapa sobre a qual fritava-se um ovo. Bem, aquilo não sabia assim muito mal, mas era muito muito pesado.

O Bicho, claro está, não se contentou com uma dose e logo de seguida encomendou outra.

Não foi, para Sun Tzu, das melhores refeições mas valeu pela experiência!

A tarde foi passada na tranquilidade e com o pensamento da viagem de regresso.

Fomos para casa. Tomamos banho. Saímos para Jantar.

Num restaurante catita tivemos o nosso último jantar. A mulher de Sun Tzu, em recuperação da gripe e ainda sentindo alguns dos seus efeitos, retira-se deixando os restantes 3 compinchas sozinhos.

Pouco depois fazíamos as malas.

Pinter, estava já com saudades de Boracay!
Party estava já com saudades de Boracay!
A Sra. Sun Tzu estava já com saudades de Boracay!
Sun Tzu estava já com saudades de Boracay!