Wednesday, January 26, 2011

Friday, January 21, 2011

Kung Hei Fat Choi


O tigre dá lugar ao coelho. Um novo ano chinês está prestes a começar. Sun Tzu aproveita sempre os feriados desta época festiva para dar um passeio pelas redondezas com a sua senhora.

As festividades do ano novo chinês são variadas. Danças do dragão e do leão. Panchões e foguetes rebentam de hora a hora. Oferecem-se lai sis e deseja-se um bom ano.

Três dias de festividades, de 6 a 8 de Fevereiro, marcam a semana do ano novo.
Para os chineses de todo o Mundo este é "O" Festival do ano. Como celebra o princípio da Primavera e o renascer depois do fim do Inverno é habitualmente mais conhecido como o Festival da Primavera.


O primeiro dia do Ano Novo calha algures entre 15 de Janeiro e 15 de Fevereiro, de acordo com a primeira lua nova depois do Solstício de Inverno. Os preparativos começam muito cedo, quase duas semanas antes, com os mais tradicionalistas a manterem o sazonal espírito de renovação, promovendo uma limpeza às suas casas, escritórios e lojas. Tudo tem que estar pronto pelo menos na véspera do Ano Novo, já que muitos dos gestos feitos nas limpezas são considerados como passíveis de dar má sorte, e os chineses são supersticiosos nesta matéria.

Como muitas lojas e negócios fecham nesta época, as famílias preparam-se aprovisionando-se com comida. Nos primeiros dias as pessoas recolhem-se em celebração em casa ou nos templos, correspondendo a visitas de cortesia e divertindo-se, vendo ou lançando fogo-de-artifício, ou a jogar.


Os funcionários públicos, que habitualmente não podem entrar nos casinos ou nas casas de jogo, são autorizados a tentarem a sua sorte durante os três primeiros dias das festividades.

Durante duas semanas a multidão de visitantes, o barulho do fogo de artifício e as ruas cobertas de pequenos pedaços de papel vermelho, transformam Macau num caótico, mas festivo e feliz local.

Wednesday, January 19, 2011

O lento arrastar do tempo

De há uns anos para cá que o tempo passa a correr. As semanas sucedem-se sem que a gente dê por ela. Começa a semana de trabalho e logo no dia a seguir já è Sexta-feira. Queixamo-nos que não temos tempo para nada.... para ler aquele livro, ver aquele filme, arrumar aquelas gavetas e pendurar os quadros na parede!

Quando éramos mais novos, acontecia exactamente o contrário. O tempo teimava em não correr. Nunca mais chegava o Natal nem o nosso aniversário. Nunca mais tínhamos 18 anos para ter mais "liberdade" e nunca mais acabávamos o curso. Hoje é diferente, o tempo voa... Às vezes.

Estou a contar os minutos para o dia 28... ando tão necessitado de uns dias de praia e de um verdadeiro descanso que não há maneira de ver o tempo passar.

Tenho um countdown na minha conta de e-mail que costuma "ajudar" quando espero ansiosamente por alguma coisa... mas ainda faltam 8 dias.... 192 horas, 11.520 minutos, 691,200 segundos... uma eternidade!

Infelizmente, está-se mesmo a ver que os 8 dias de férias vão passar num ápice... E logo a seguir, nova contagem começa para um qualquer momento que desejamos chegar depressa!

Friday, January 7, 2011

Risca da lista

Finalmente... dentro de 3 semanas Sun Tzu vai ter as suas merecidas férias de nada fazer. De 28 de Janeiro a 6 de Fevereiro vamos estar por aqui!


Monday, January 3, 2011

Autocarros em Macau e o cheiro dos meus pés

Hoje de manhã, ensonado e mal dormido, sofrendo ainda dos graves efeitos da diferença horária de Macau, embarquei no 18, o autocarro que me leva diáriamente da Areia Preta até à Avenida da Praia Grande.

Enquanto esperava pelo autocarro e durante a viagem que se seguiu pude verificar, pela centésima vez, alguns factos que quero deixar aqui lembrados.

A espera do autocarro costuma ser curta. Apesar da má condição de muitos dos "Buses" disponíveis, não espero mais de 5 minutos pelo autocarro que me levará de ou para o trabalho.

Na paragem, a espécie de fila de espera é um mito. A bicha (no sentido antigo da palavra) até que se vai formando à medida que as pessoas vão chegando, mas no momento em que o autocarro pára, é o ver se te avias. A malta empurra-se, acotovela-se, pisa-se e vale tudo menos arrancar olhos por um lugar sentado dentro o veículo de transporte público.

Depois do stress inicial, e tendo a sorte de conseguir um lugar sentado à custa de três encontrões e cinco pisadelas com o calcanhar, pude ver, uma vez mais que os chineses, apesar de "infantís" como demonstra a atitude aquando da chegada do Bus, bem como pelos hábitos públicos pouco ocidentais de cuspir na rua, arrotar a última refeição mesmo ao nosso lado e de vez em quando soltar um cheirinho intestinal, são bastante respeitosos no que toca aos seus anciãos. Poucas, muito poucas vezes vejo um velhote de pé dentro de um autocarro.

Assim que entra uma pessoa, cuja comunidade transportada avalia de avôzinho, logo duas ou três pessoas se levantam oferecendo o seu lugar. É muito bom de ver e se há muitas coisas que eles podem aprender com o ocidente no que toca a comportamentos públicos, este é um que nós podemos aprender com eles. O respeito e atenção pelos velhinhos.
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Por fim, quero dar conta do "repúdio" que os meus companheiros adeptos dos transportes públicos têm pela minha pessoa ou, prefiro pensar, pelos estrangeiros em geral.

Se me encontro sentado num lugar de duas pessoas, o lugar que se encontra vago ao meu lado é, quase sempre, o último a ser ocupado pelos passageiros que vão entrando. Vezes há até, em que as pessoas preferem ir a pé do que a sentar-se ao meu lado.
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Ora, das duas uma, ou eu cheiro mal dos pés ou eles não gostam de partilhar o lugar com gente sem olhos em bico. Espero que a razão seja esta última...

Natal em Portugal

Lá fomos nós, como imigrantes que somos, passar o Natal a Portugal.
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Entre o Porto e Viseu estivemos com famílias e amigos (alguns). O tempo é sempre curto nestas nossas visitas e muita gente se queixa do pouco ou nenhum tempo que dedicamos a este ou àquele. Bem gostávamos nós de poder estar à séria com toda a gente, mas o tempo não estica e os dias de férias também não.

Os que desta vez ficaram à mingua da nossa presença serão devidamente recompensados na próxima vez.

Sun Tzu engordou 3 quilos à custa do bacalhau, peru, cabrito, arroz de pato, bolos rei, rabanadas, etc etc etc etc etc etc etc etc etc e das delícias húngaras da sua querida mãezinha.


A viagem ficou marcada pela espera de quase 17 horas no aeroporto de Paris que nos fez perder um dia de férias.

Neste ano de 2011 há mais visitas à Pátria, até lá, nós por cá vamos contando as novidades.

Bom ano!