Wednesday, September 26, 2012

Vambora!!!

É já amanhã.


Já não passeamos aqui pelas redondezas há mais de ano e meio.

Desta vez vamos acompanhados pela nossa filhota.

Uma semaninha apenas, que vai voar, como sempre, mas que vai saber muito bem tendo em conta o quão necessitados de descanso estamos.

Vamos até Phuket, na Tailândia, naquela que é a nossa sexta visita àquele país.

Nunca mais chega amanhã!


Friday, September 7, 2012

Tá bom!

De manhã era presença habitual! Lá subia os 10 degraus que separam o meu gabinete do 5º andar. Sala de estar e de café, lá estava a Violeta sempre pronta a servir os cafézinhos que lhe iam pedindo.

Tinha tostas mistas e torradas, fazia meias de leite, sumos de laranja natural e ajudava a pôr a mesa a quem por alí almoçava.

Às vezes não tinha pão para as torradas e às seis menos cinco da tarde já não queria dar de lanchar a ninguém... Saía às seis para estar com as suas duas filhotas pequenas.

Da antiga Índia Portuguesa, com 45 anos, baixinha e gordinha, sorriso aberto e sincero, falava a língua de Camões e trabalhava no 5º andar do número 759 da Avenida da Praia Grande em Macau.

De manhã dizia-lhe, "bom dia Violeta, está boa?" A resposta era sempre a mesma "tá bom, obrigado". Não é tá bom! É está boa. A Violeta não é um homem para dizer que está bom, entende?" 

No dia seguinte, a resposta à minha pergunta matinal era a mesma: "Tá bom, obrigado." E lá voltava eu a tentar, sem glória, corrigir o português falado da Violeta.

De tarde, por vezes, encomendava-lhe por telefone e do conforto do meu gabinete, uma tosta de queijo e uma meia de leite e 10 minutos depois ligava-me sempre simpática a dizer "já tá!".

A violeta gostava muito do verbo "tar".

Tinha sempre tudo à mão. Fumador que sou, às vezes subia para a sala de fumo sem isqueiro e lá ia a Violeta desencantar um numa qualquer gaveta do seu estaminé!

Fiquei-lhe com o último que me emprestou há 10 dias e nunca mais o devolvi...

Mas Violeta foi embora. Deixou-nos na passada sexta feira, dia 31 de Agosto. Hoje fui despedir-me dela.

Adeus Violeta!

Tuesday, March 13, 2012

33

Mais um aniversário em Macau. Desta feita com a carinhosa presença do Pai, Mãe e maninha que se juntam à família Sun Tzu!

Foram 33 primaveras bem passadas! E melhor serão daqui para a frente!

A Mãe de Sun Tzu, chegou a Macau no dia 11 de Fevereiro. Conhecer, acompanhar, ajudar, estragar de mimos a neta Sun Tzuzinha que conta com quase 3 mesinhos de vida cá fora!

O Patriarca e a mana, chegaram há 3 dias, e ficam por duas semanas para celebrarem com Sun Tzu o seu aniversário e, também eles, encherem de beijos e carinhos a pipoca mais linda do mundo.

As festividades estão marcadas, organizadas, agendadas e tudo está a postos.

O relato das visitas paternais será feito em devido tempo. Até porque os pais da Senhora Sun Tzu também por cá passaram e isso merece destaque no livro das memórias!

Por agora, contúdo, resta-me celebrar o dia em que o grandioso Sun Tzu veio ao mundo!

Parabéns a mim!!!

Sunday, December 18, 2011

Bom Natal!!!

Tem sido ano sim ano não.

Em 2007, o nosso primeiro Natal no Oriente fomos para as Phi Phi, na Tailândia.
No ano seguinte, Portugal. Em 2009, em Boracay, nas Filipinas e a seguir, Portugal novamente.

Este ano volta a ser pela Ásia, o primeiro em Macau... Mesmo que quiséssemos ir a algum lado não podíamos tendo em conta o estado pesado da Sra. Sun Tzu.

Em casa de uns amigos, pais de 2, vamos passar a nossa Consoada. Vai ser em família... vai ser bom.

De Portugal vêm as delícias húngaras da época, enviadas carinhosamente pela Sra. Mãe Sun Tzu.

Por cá, as rabanadas, sonhos, bolos reis e demais docarias natalícias portuguesas não faltarão... nem o bacalhau nem nada, pois claro!

Para nós, Sun Tzu e sua Senhora, é altura de espera. Aguardamos o nosso mais recente reforço familiar que pode chegar a qualquer momento. Uma muito muito boa prenda de Natal que por enquanto continua tranquilamente embrulhada na barriguinha da minha mulher!

A todos, um Santo Natal!

Monday, August 15, 2011

À quarta é de vez...

Após ter cancelado viagens marcadas para a Mongólia, Vietnam e Guilin, isto só para falar nos últimos 4 meses, eis que surge agora a ida à pátria... faltam 11 dias, as passagens estão compradas e pagas há 4 meses...

Estaremos 3 semanas a Ocidente, 2 das quais serão passadas em profundo e merecido descanso no Alentejo e nos Algarves!

Esta viagem, se Deus quiser, ninguém ma tira.

Friday, August 5, 2011

Dúvidas...

Isto da paternidade assusta-me...!

Questões sobre tudo e mais alguma coisa saltam-me quasi de hora a hora à cabeça. Dúvidas sobre isto, aquilo e aqueloutro...

Devia haver uma licenciatura obrigatória em paternidade, e umas quantas pós-graduações e especializações de todo o género e feitio.

Uma pós-graduação em "A mulher antes e depois do parto" ou "O aparelho digestivo dos 0 aos 3 anos" parecem-me bastante úteis.

Mais tarde pode-se sempre frequentar um Mestrado em "De onde vêm os bebés? - Como responder".

Doutoramentos seriam aconselhados nas áreas de "A adolescência e os armários de ferro" e "As nossas filhas e seus namorados".

Mas difícil mesmo vai ser explicar à Sun Tzuzinha que o Pai ouviu disto:

Friday, July 15, 2011

Há quanto tempo....

Passou mais de um mês desde a última vez que aqui escrevi alguma coisa. A verdade é que pouco há a contar.

Desde o cancelamento das viagens ao Vietnam e Mongólia já consegui cancelar uma outra... desta feita a Guilin.

Um fim de semana em Hong Kong, uns jantares com amigos aqui e acolá e o trabalho do costume não foram razões suficientes para me fazer escrever aqui... O tempo que passou, sim, isso já é fundamento suficiente... isto não pode ficar tanto tempo parado!

Conto os dias para ir a Portugal. Hoje, falta um mês e 10 dias. Vão ser 3 semanas...

Fazendo uma retrospectiva das viagens feitas este ano, verifico tristemente que até agora apenas há a contabilizar a ida a Krabi... e o pior é que, para além da ida a Portugal, não se esperam novos passeios por estas bandas... e a lista dos "não há mas vai haver" teima em manter-se inalterada.

Apesar das insistências, não há quem nos visite e assim sendo, lá vai ter de ir a montanha outra vez ao Maomé!

Como diz um amigo meu... é disto!

Thursday, May 26, 2011

Eu às vezes precipito-me...

Nem Vietnam nem Mongólia... Não volto a anunciar viagens, é que pelos vistos dá azar.

Se a ida à Indochine, foi adiada sine die por falta de dias de férias da Sra. Sun Tzu, já a ida à Mongólia foi cancelada, na véspera, por um daqueles azares da vida.

Conclusão, tenho 2 semanas de férias para gozar e, querendo aproveitá-los aqui pela zona, não sei o que fazer.

Já desafiei um ou outro possível camarada mas, até agora, nada de resultados!

Aceitam-se sugestões de sítios a visitar, as quais terão de respeitar os seguintes critérios:

1. Ser fora da Europa;
2. Durante duas semanas;
3. Não pode constar das listas dos locais "Já há" nem dos locais "Não há mas vai haver", que se encontram na barra lateral!
4. Não pode ficar a uma distância superior a 6-8 horas de avião!
5. Países do Médio Oriente não contam pois dizem que por lá aquilo anda um pouco calmo!
6. Koreia do Norte e Fukushima, não obrigado!

Sun Tzu agradece antecipadamente a todos aqueles que apresentem as suas sugestões.

Thursday, May 5, 2011

5 days to Mongolia

Falta pouco... muito pouco.

Os planos de visitar o Vietnam foram por água a baixo. A abertura do Galaxy no próximo dia 15 de Maio impediu a senhora Sun Tzu de tirar férias nesta altura.

Mas a viagem à Mongólia, essa, mantém-se! Sun Tzu e seu camarada Ma Si Ka, sem as respectivas esposas, sublinhe-se, preparam-se para a grande aventura!

É já na Terça-feira que parto de Zhuai até Pequim onde me encontrarei com Ma Si Ka. Temos de ficar na China até sábado para tratar do visto para o país de Genghis Khan.

Aproveitaremos esses dias para revisitar a muralha da China e outros sítios ainda desconhecidos.

De Pequim, pelas 7 da manhã de sábado, embarcamos no trans-siberiano rumo a Ulaan Bataar numa viagem de 30 horas.

Chegamos domingo onde nos esperam temperaturas entre os 5 e os -5 Cº, e temos já a primeira noite marcada!

O resto...seja o que Deus quiser!

PS: Ainda não fui e já estou com vontade de lá voltar, tantos são os lugares de visita obrigatória e que, por falta de tempo, não poderemos ver... Está já prometido um regresso!

PS2: Atentem na linha cor de rosa.

Wednesday, April 6, 2011

Vietnam & Mongolia

Vai ser quase um 2 em 1...

De 29 de Abril a 10 de Maio encontram-me no Vietnam.

De 13 a 21 de Maio estarei pela Mongólia de visita aos antepassados dos antepassados magiares.

Em breve darei conta dos percursos.

Tuesday, March 22, 2011

Geração à Rasca - A Nossa Culpa

Pareceu-me bem partilhar este texto! "Dizem" que é do Mia Couto...

"Um dia, isto tinha de acontecer.

Existe uma geração à rasca?

Existe mais do que uma! Certamente!

Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.

A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.

Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.

Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.

Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.

São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.

Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.

Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.

Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.

Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.

Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.

Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?

Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!

Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros ( como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.

Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.

Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.

A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.

Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.

Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

Sunday, March 13, 2011

Mais um...

Friday, March 4, 2011

Nada para contar

Ando há dias a pensar que tenho de mostrar mais actividade aqui no meu 1500. Frustrado, reconheço, por não ter nada para dizer...

Bom, lembrei-me hoje, não ter nada para dizer é sempre um bom tema para partilhar com os (poucos) que me vão lendo.

Pois é, estamos naquela fase do ano em que a única coisa pela qual vou esperando é pelo rápido chegar de mais um aniversário do meu nascimento... coisa triste para quem, já não sendo a criança que anseia o dia para receber a atenção de todos e os presentes dos mais próximos, lhe resta contar mais um, dois ou 37 cabelos brancos que vão aparecendo. Vigorosos, fortes e impinados, os primeiro "brancos" da barba ou do cabelo são assim.

Mais me chateia ainda é o facto de ter de partilhar esta, cada vez mais, triste data com mais 3 colegas de escritório... ao menos podiam deixar a "infelicidade" toda só para mim, mas não... nem nisso tenho o monopólio.

O segundo período de férias do ano está longe... o trabalho, corre bem mas é trabalho. A temperatura não aquece nem arrefece e aqui vamos na treta do dia-a-dia, sem tempo para nada, e quando temos algum, nada queremos fazer.

Não espero visitas, que seriam mui bem-vindas, nem visitarei ninguém em breve. Os amigos, ocupados como eu na labuta do dia-a-dia, lá se vão queixando, como toda a gente, disto e daquilo.

As taxas de juro dos bancos continuam baixas e só a subida do Euro lá vai dando que falar. As notícias da Líbia, por mais intensas que sejam, correm o risco de serem iguais na maçada às do período de incêndios do verão nacional.

No final de uma semana de trabalho, chateado por ter de trabalhar amanhã (sábado), resta-me o conforto de chegar a casa e encontrar o carinho, atenção e muita paciência da minha querida Senhora.

Tuesday, February 22, 2011